Dorme no chão, não come nada.
Calejado, ferido e cicatrizado, não sente nada.
O sol queima a pele fazendo-a transbordar.
Mas isto é pouco, muito pouco para o despertar.
No seu torpor indecente, ele é invisivel.
Apenas um obstáculo transponível.
É indecente, sujo e queima os olhos.
É gente?
Escolhas, conduta, torpor.
Por qual irá optar?
Pelas escuras escolhas, cordas bambas?
Frágeis sobre o precipicio?
Conduta? Um método, um modo.
Para que?
Torpor? Delicioso torpor.
Lhe afaga o corpo e alimenta a mente.
Continua torto no chão,
Queima lentamente.
A súbita alegria lhe abandonou,
apenas mais uma.
Mas o amigo topor...
Ah, o torpor!
Lhe deixa queimar lentamente,
Sussurrando incertezas em sua mente.
É indecente. É tocha incandescente.
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